Contexto
Era pandemia. As atividades culturais e artísticas, que antes ficavam restritas a circulações em espaços físicos, as atividades e serviços oferecidos por este ramo, precisaram ser repensadas. O sponsor/investidor do projeto, que trabalhava diretamente com o ramo, como curador e colecionador, aspirava encontrar um produto digital que resolve-se esta situação. A visão de produto dele era viabilizar um espaço de circulação e mediação cultural, onde artistas pudessem expor seus trabalhos e atividades de formação e resistência artística on-line.
Escopo
Este projeto, portanto, está dentro do escopo de descoberta de oportunidade e prototipagem de serviço a partir de workshops, com o objetivo de tangibilizar uma jornada e mapear as co-relações das interações e atividades do negócio. Ao final do percurso, tivemos insumos estratégicos para validar e/ou desenvolver um protótipo de produto digital com a proposta de valor recomendada.
Processo de Design
O foco da curadoria de conhecimento está na conexão das informações já produzidas sobre o território de atuação, por serviços análogos ou indiretos. Assim, a combinação de diversos pontos e perspectivas fornece insumos para entendermos de maneira profunda as necessidades da sociedade, por conseguinte, sugere um caminho para onde o produto irá atuar.
1. Levantar concorrentes e serviços com proposta de valor próximo ao que estamos construindo; 2. Entender o panorama de produção artística periférica; 3. Entender a evolução da mediação cultural e artística; 4. Buscar cases e experimentos já realizados em curadoria artística e mediação cultural em ambientes virtuais.
Após a definição de qual experiência vamos criar, agora definimos a parte tática. Isto é, responderemos como essa experiência será realizada: quais serão os pontos de contatos com os artistas, com o público em geral e como o Ninho irá atuar.
Ferramentas utilizadas: 1. Mural de possibilidades 2. Matriz de priorização 3. Storyboard 4. Arco narrativo
Premissas
O time de design, então, assumiu o seguinte ponto de partida: como podemos criar um espaço digital de circulação de arte, que privilegie o artista ao centro da experiência? A escolha, deste problema inicial, partiu não apenas do entendimento da precariedade da classe artística no brasil, como também conseguir priorizar hipóteses de negócios que fossem dores reais.
E depois desse percurso, o que veio a seguir?
Liderança de design: Fábio Couto
Design de serviço: Conrado de Macedo
Design estratégico: Anna Carla Abreu
Design de produto: Elisa Rocha
Gestão de Produto: Marília